terça-feira, 21 de junho de 2011

Terapia pode ser indicada para cães


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Permitir que o cachorro ande à frente durante o passeio, por exemplo, o dono o deixa numa posição de comando


Falta de atividade física, longos períodos de solidão, mimos em excesso e até a ausência de uma figura de liderança em casa são sintomas comuns na rotina de qualquer pet, mas eles podem traumatizar o seu cão. Latidos excessivos, fobias, depressão e síndromes, como a Síndrome de Ansiedade de Separação (SAS), requerem tratamento com terapia.

Em um hotel da capital, cachorros que enfrentam algum tipo de distúrbio são tratados em uma grande área livre, com playground e piscina, onde são acompanhados por monitores treinados. 
A origem desses distúrbios, alertam os especialistas, vem dos próprios donos. Pequenas atitudes no dia a dia, que passam despercebidas, podem ser muito nocivas à saúde mental do seu pet. Ao permitir que o cão ande à frente durante o passeio, por exemplo, o dono o deixa numa posição de comando, e o incentiva a tornar-se desobediente. Daniela Graziani, terapeuta canina, explica que o cão sempre procura uma figura mais forte em seu ambiente, que ele associe à liderança da matilha. Para o dono, porém, o cão é um amigo, às vezes um filho, numa relação igualitária - e confusa para o seu cachorro. Esse é o estopim para um comportamento abusivo, hiperativo e, muitas vezes, até agressivo. 


Atividades
Os cães precisam que o dia seja dividido da seguinte forma: 70% do tempo de atividade física, 20% de disciplina e 10% de carinho. Uma divisão bem diferente da que é feita na maioria dos lares. Os donos não exercitam os seus animais da forma que deveriam, ou os deixam por muito tempo sozinhos e, para compensar o tempo que ficam longe, exageram no carinho na hora em que chegam em casa. O quadro favorece o desenvolvimento do que os terapeutas chamam de Síndrome de Ansiedade de Separação (SAS). 
Animais com esse distúrbio não conseguem ficar longe do dono. A ausência leva a latidos sofridos e choros - alguns cães tornam-se apáticos e prostrados: deixam de se alimentar e até de se movimentarem até o seu retorno.


Fonte: http://www.moginews.com.br/materias/?ided=1228&idedito=82&idmat=95305

Primeiro cão-guia


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Uma estudante , recebeu na tarde de sexta o primeiro cão-guia da cidade, que foi doado a ela, com a ajuda da Guarda Civil Municipal e Coordenadoria de Inclusão Social, pela ONG Vida de Bicho, de São Paulo.


O cão, que na verdade é uma fêmea da raça Labrador, de dois anos, pertencia a um deficiente visual, que veio a falecer. O presidente da ONG, Ersom dos Santos Dantas, impressionado com a boa vontade de Camilla, decidiu doar a cadela que estava sob a sua responsabilidade.


Camilla perdeu a visão há cerca de seis anos, em decorrência da diabetes. Ela estudava Engenharia Química na época e teve que fechar a matrícula. De volta a Catanduva, ela prestou novo vestibular. Atualmente, está no quinto ano de Psicologia.


“O cão-guia demorou a chegar, mas agora será como um presente de aniversário pra mim, já que comemorei a data no último domingo”, explica.


Camilla, que faz comida, arruma a casa e estuda sozinha, diz que ainda se sente muito dependente das pessoas para a locomoção. “Não vou precisar tanto de ajuda a partir de agora. Será uma dependência a menos.”


Os custos com treinamentos para cão-guia chegam a custar R$ 25 mil. Como há dificuldade em adquirir cães treinados no Brasil, há quem busque ajuda no exterior, pagando até US$ 50 mil pelo animal, sem contar despesas com viagem.


Acredita-se que menos de 1% dos deficientes visuais tenha cão-guia. “Esta labradora que estamos entregando foi avaliada com 80% de aprovação por um adestrador e um deficiente visual. Além disso, ela é dócil e não agride”, diz Dantas.


Início 


A Guarda Civil Municipal recebeu um email sobre a doação de uma labradora, utilizada como cão-guia, que estava sob os cuidados da ONG Vida de Bicho, e que seria doada, já que seu dono havia falecido.


O email foi repassado à Coordenadoria de Inclusão Social, que sabia do interesse de Camilla. “Ela demonstrou grande interesse e entramos em contato com a ONG na mesma hora”, diz o coordenador da pasta, Francisco Rodrigues Neto. 


Depois de vários contatos, ficou confirmada a doação. “Não há registros de deficientes visuais que possuem cão-guia em Catanduva. A Camilla será a primeira. A população poderá ver a importância do cão como uma ferramenta para melhorar a vida da pessoa cega”, diz Rodrigues Neto. 


Uma lei federal (11.126, de 27 de junho de 2005) assegura ao deficiente visual que possui cão-guia o direito de ingressar e permanecer com o animal nos veículos e estabelecimentos públicos e privados de uso coletivo.


Qualquer ação voltada a impedir ou dificultar o benefício concedido será considerado ato de discriminação, passível de interdição e multa, que pode chegar a R$ 30 mil.

Exposição a animais domésticos não aumenta os riscos de alergia

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Crianças que convivem com cães tem menos chance de desenvolver alergias
Um novo estudo publicado na revista "Clinical & Experimental Allergy" revela que cães e gatos não aumentam os riscos de alergia a animais domésticos em crianças.

Coordenado por Ganesa Wegienka, do Departamento de Saúde Pública do Hospital Henry Ford, o estudo acompanhou um grupo de crianças do nascimento à vida adulta; contatos periódicos com seus pais atestaram a exposição aos animais domésticos.

Aos 18 anos, 565 participantes forneceram amostras de sangue aos pesquisadores, que mediram anticorpos a alérgenos de cães e gatos. Os resultados mostraram que a exposição a um animal específico no primeiro ano de vida é a mais importante: em crianças que conviviam com cães, os riscos de sensibilidade ao animal caíam pela metade em comparação aos que não conviviam com cachorros no primeiro ano de vida. E o mesmo aconteceu com gatos.

- Esta pesquisa fornece evidências que mostram que o primeiro ano de vida está associado a condições de saúde futuras na vida - diz Wegienka.
Fonte:http://www.maisbrasilia.com/mb2011/noticias/conteudo/5401/Exposi%C3%A7%C3%A3o_a_animais_dom%C3%A9sticos_n%C3%A3o_aumenta_os_riscos_de_alergia.html

Quando Carrinho pode ser excessivo

foto Ilustrativa

“Love, love, love...” Nunca será demais lembrar que amor e carinho são sempre bons, inclusive entre humanos e peludos, que não se chamam “pets” à toa (para quem não se lembra,“pet” em inglês significa justamente afagar, acarinhar), ainda mais nesta época que tanto valoriza a violência de Tarantinos, Schwarzeneggers e funks cariocas e que até deu má fama a pitbulls e rottweillers.
Por outro lado, dar aos caninos excesso de carinho – especialmente quando ainda filhotes – é tão prejudicial quanto mimar demais as crianças. Embora os bichos tenham sentimentos bem mais simples que os humanos, quase somente instintos e reações a clima, fome, dor etc., eles também merecem e precisam de carinho, e vale também para eles o famoso verso de Erasmo Carlos: “Proteção desprotege e carinho demais faz arrepender”.

Carinho para filhotes
Tal como fazemos com nossas crianças, devemos educar os cães com carinho não mais que o suficiente desde filhotinhos. Se o peludinho for deixado só (especialmente logo após ter sido afastado da mãe e da ninhada) e começar a ganir e latir de aflição (ou “chorar” em termos humanos), o que pode acontecer se o enchemos de beijinhos e abraços dizendo “ah, cachorrinho, tadinho, ficou sozinho”? Ora, muito simples: ele deduzirá que latir atrai carinho e quanto mais ele latir mais carinho ganhará. Não é o que desejamos para o cão, nós mesmos e, claro, vizinhos cuja canção preferida não costuma ser latidos e ganidos noite adentro. (A solução é socializar o bicho com atenção, atividades, brinquedos e o melhor ambiente, com carinho, sim, mas não demais).
Ao sair de casa, nada de “adeus, amor, eu vou partir” e longas despedidas. Filhotes não sabem administrar saudades e ficarão ansiosos pelo sumiço do dono, e é bom também evitar voltas ao lar muito efusivas. O ideal é um carinho rápido na saída e na volta. Tudo bem “conversas”, desabafos e abraços intermináveis quando o cão tiver cerca de um ano de idade e já estiver mais maduro e socializado. Entre abraços e beijos parece-me apropriado lembrar a frase de Agatha Christie que diz: “Cães são sábios. Eles rastejam para um canto sossegado para lamberem as feridas, e só voltam para o mundo quando estão inteiros de novo”.
Se o cão estiver muito nervoso, o ideal é não tentar acalmá-lo com carinho, pois ele pode entender que está sendo premiado por ficar nervoso. (Por sinal, melhor que tentar acalmar o cão é prevenir antes que ele fique nervoso, dando-lhe bastante atividade física, aplicando o comando de “quieto” e acalmando a si mesmo(a) e ao próprio ambiente).
Carregar o cão no colo é apropriado se ele tiver machucado pata ou perna, o chão estiver muito quente ou normas de condomínio assim o exigirem (e é recomendado sempre levar o bicho no colinho ao pegar o elevador), e nem há muito problema nisso, contanto que o dono aguente o peso do bicho – mas nada de levar o cão no colo em banco dianteiro de automóvel; o certo é no banco traseiro, preferencialmente com cinto de segurança ou caixinha de transporte. Dormir com o cão na mesma cama pode ser bom – desde que ele seja educado para descer dela quando solicitado; muitos donos se esquecem de que o filhotinho de hoje é o amigão de amanhã, podendo pesar até uns 20 quilos.
Beijar os peludos queridos também é bom, normalmente no alto da cabeça – mas há muitos adeptos de “selinhos” caninos, que beijam os cães na boca. Algum problema? Bem... Muita polêmica, com certeza: há quem diga que beijar pessoas na boca é muito mais “nojento” e “anti-higiênico”; outros relevam o cão lambendo determinadas partes do seu próprio corpo e de outros cães; e há quem jure que humanos são imunes a determinadas bactérias que atacam os cães e vice-versa (o que não é verdade!)... Enfim, o melhor é eu não me meter em assuntos pessoais (ou, no caso, canino-pessoais) de outrem.

Cães aprendem rapel para resgatar vítimas de avalanches




K-9 é o nome da unidade de resgate alemão para avalaches da qual faz parte um grupo de cães.
Os animais passam por treinamento que inclui voos em um helicóptero e descidas de rapel até o solo.

Avalanches matam cerca de mil vítimas todos os anos nos Alpes.

Frank Leonhardt/France Presse
Com o helicóptero no ar, cães aprendem a descer de rapel até o solo







Época junina: período de terror para os cães

É época de festas juninas. Muita pamonha, canjica, milho, fogueira e os fogos de artifícios. Apesar de ser um momento de festa para as pessoas, para os cães esse momento pode representar uma tortura. Momento de estresse e medo extremo.
Isso porque o barulho alto - das bombas, rojões, estalinhos, enfim, dos fogos de artifícios - para eles, representam um sinal de perigo. Nessa época, os cães costumam ficar agitados, ansiosos, tremem e chegam a perder o apetite.
Mas, o que fazer por nossos cães nessa época? Evitar o sofrimento deles nessa época é impossível, mas podemos tomar algumas medidas para minimizar esse sofrimento.
1- Procure deixar o seu cão em um local seguro e onde o som fique bem abafado (vedando vidros de janelas – as anti-ruído são perfeitas);
2- Tente não agachar e abraçar o seu cão quando ouvir os barulhos, pois eles interpretam essa atitude como medo e sofrimento. O seu papel é ser fonte de segurança, portanto, ao ouvir um rojão ou fogos, comemore e demonstre tranquilidade ao cão;
3 - Muitos cães procuram abrigar-se em locais onde se sentem mais protegidos. Procure deixar um cômodo de sua casa para ser o abrigo preferido do seu cão, evitando que ele tenha acesso à janelas e portas, além de móveis ou outros objetos que possam machucá-lo (isto porque um cão amedrontado tem a tendência a querer fugir);
4 - Sempre que for brincar ou alimentar seu cão, procure fazê-lo neste cômodo, para que ele faça associações positivas com o local e sinta-se mais seguro quando estiver sozinho. Deixe o rádio ou a TV ligados, de preferência com um som tranquilo, em volume mais alto;
5 - Grave os sons de fogos e tempestades e depois reproduza com um volume bem baixo. Enquanto isso observe a reação de seu cão e tente distraí-lo com brincadeiras e petiscos. Aos poucos, vá aumentando o volume do som, respeitando sempre o limite do seu amigo peludo. Já existe no mercado CDs específicos para este treinamento – que pode ser encontrado em pet shops – mas, de qualquer maneira, procure a orientação de um especialista em comportamento animal, pois o treino de dessensibilização auxilia bastante na melhora deste quadro;
6 -Além disso, consulte um veterinário, para avaliar o nível da fobia, pois em certos casos é aconselhado um tratamento com medicamentos;
7 - Respeite sempre os limites do medo de seu cão e faça um treino constante, para garantir uma melhora significativa.


O trabalho dos cães que viram heróis nas tragédias


São Paulo/SP - Eles salvam vidas brincando. É assim que os cães do canil do Corpo de Bombeiros do Ipiranga encaram o trabalho. Graças ao faro e à disciplina, são capazes de encontrar de um brinquedo a uma vítima de acidente.

A ideia surgiu em 1998, com o objetivo de auxiliar as buscas de vítimas soterradas ou sob escombros. Atualmente são 12 cães das raças pastor belga de malinois, labrador, golden retriever, pastor alemão e border colie que servem o Estado. Desses, apenas três são machos. As fêmeas predominam porque, ao contrário dos machos, não têm o instinto de marcar território.

Os requisitos para ser um bom profissional são: instinto de caça apurado, sociável, corajoso, com bastante energia e que não seja agressivo. Qualidades encontradas em todos do quartel.

O adestramento começa cedo, assim que os filhotes comprados pelo Estado chegam. Parece puxado, mas para os cães não passa de uma brincadeira.

O cuidador conta com a ajuda de uma segunda pessoa, que se esconde levando um brinquedo. O cão, então, precisa encontrá-los. Assim que localiza, precisa latir para chamar a atenção do resgate. Em seguida recebe a recompensa.

O cabo Maximiliano Panagassi explica que, em média, leva-se até um ano e meio para que o animal esteja apto para ir às ocorrências. Mas os exercícios não param nunca. "A brincadeira exercita o faro. Por isso, ao longo do treino vamos dificultando para estimular", diz o cabo, que há 19 anos está na corporação e há 13 no canil.

Além do treino no quartel, os animais são levados para áreas externas, em locais com lama, escombros e mata, em temperaturas e horários diferentes.

Não são apenas os cães que passam por treinamento. Os donos também fazem curso de cinotecnia na Polícia Militar, onde aprendem como tratar, adestrar e lidar com o comportamento e doenças dos cães.